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Livro: O Brasil e os demais BRICs - Comércio e Política

Written By Centro Acadêmico de Ciências Econômicas on segunda-feira, 19 de janeiro de 2015 | 18:26

Livro: O Brasil e os demais BRICs - Comércio e Política


       A sigla BRIC tem trajetória peculiar. Um jogo de letras a partir dos nomes (e de algumas de suas características) de um grupo de países transformou-se gradualmente em elemento de análise, com interesse não apenas acadêmico, mas também no âmbito da política internacional. Por analogia à construção de uma casa a partir do telhado (o que é menos incomum do que possa parecer), também os países participantes (Brasil, Rússia, Índia e China) têm feito esforços para encontrar denominadores comuns, possíveis complementaridades e possibilidades de atuação conjunta. 
     Este é provavelmente um caso sem precedente histórico, no qual um acrônimo é convertido em motivação expressiva de esforços diplomáticos e de iniciativas comerciais.
     Em um  momento em que há a percepção generalizada da necessidade de adequação da arquitetura institucional multilateral às novas condicionantes econômicas e políticas; quando os foros tradicionais de decisão se veem na contingência de incluir membros deste grupo de países, por razões que saltam aos olhos em relação à importância que eles vêm adquirindo na economia mundial; quando se registra crescente multiplicidade de acordos preferenciais bilaterais, com o risco de provocar desvio de comércio e, ao mesmo tempo, se observa a intensificação do regionalismo em algumas partes do mundo, o debate a respeito do papel que poderia desempenhar a soma de quatro economias emergentes de razoáveis dimensões ganha importância crescente na agenda.
     Portanto,  o tema suscita efeitos no âmbito das relações entre os quatro países e implicações em termos de governança internacional. Como na descrição de grandes animais, há razoável convergência de percepções em relação ao impacto que isoladamente podem causar ao ritmo dos seus movimentos e ao que poderia, potencialmente, representar a soma de forças de cada um deles. No entanto, há, em geral, menos conhecimento quanto às peculiaridades individuais, às características e  à probabilidade de atuação conjunta. E como na visão de grandes animais, tem-se pouco conhecimento das necessidades, dos hábitos e de como eles podem ser compatibilizados em forma conjunta.



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